Roma é uma cidade impregnada de história, cultura e uma fascinante mitologia. Mas, algo que não se divulga tanto em roteiros tradicionais é que até sua natureza carrega significados.
Um dos elementos mais emblemáticos de sua geografia são as Sete Colinas de Roma.
Moldadas pela ação do mar, vulcões, do rio Tibre e seus afluentes, essas elevações foram o local de assentamento de vários grupos sociais que contribuíram para a formação da cidade por séculos.
Misturando lendas e fatos reais, cada uma tem sua própria essência e contribuição para a cidade eterna.
As Sete Colinas de Roma ou Sete Irmãs
As famosas sete colinas romanas são conhecidas em italiano como “Sette Colli” ou “Sete Irmãs”. Segundo a antiga crença, essa denominação vem do fato de que teriam nascido juntas, testemunhando toda a história da Cidade Eterna, desde sua fundação.
O Monte Palatino: berço mítico de Roma
O Monte Palatino, a maior das sete colinas, é considerado o coração geográfico e simbólico da cidade. A lenda conta que foi neste monte coberto por bosques que Rômulo e Remo, os míticos fundadores abandonados de Roma, foram amamentados por uma loba. Também no Palatino, Rômulo teria fundado seu primeiro núcleo habitacional.
Ao lado do monte Palatino encontra-se o Coliseu, além de outras atrações populares em Roma.
O Monte Capitolino: sede do poder
O Monte Capitolino foi a sede religiosa e política da Roma Antiga, abrigando alguns de seus templos mais importantes, como o Templo de Júpiter, Juno e Minerva. De acordo com as antigas tradições romanas, teria sido fundado pelo deus Saturno.
Até hoje, ostenta lendários monumentos como a Praça do Campidoglio, com sua famosa escadaria projetada por Michelangelo, e a estátua equestre de Marco Aurélio.
O Monte Aventino: a colina tranquila
O Monte Aventino era um local mais bucólico na Roma Antiga, provavelmente por ser o acesso mais difícil e isolado dentre todas as colinas. Sua localização mais distante, inclusive, era o que permitia abrigar templos de deuses estrangeiros, como o de Diana.
Atualmente é um bairro residencial, onde se pode apreciar uma das vistas mais bonitas do horizonte de Roma.
O Monte Viminal: lar de Vímena
A menor das sete colinas. Segundo a lenda, o Monte Viminal recebeu esse nome porque era considerado o lar da ninfa Vímena, que cuidava dos ramos de salgueiro usados em cestas. Um local pacato, que, nos séculos I e II a.C. abrigava ricas residências e hoje é onde se encontra a sede do Ministério do Interior italiano.
O Monte Quirinal: de Rômulo à presidência
O Monte Quirinal tem seu nome derivado do deus romano Quirino, associado a Rômulo. O mais provável é que tenha sido incorporado como parte da cidade por Servio Tulio, 6º rei de Roma.
O Palácio do Quirinal, um antigo palácio Papal localizado nesta colina, é a atual residência oficial da presidência italiana.
O Monte Esquilino: neve no verão
A mais alta dentre as sete montanhas, e onde surgiram os primeiros jardins em estilo
helenístico de Roma. Foi também o palco do surgimento de Nossa Senhora das Neves, quando, em pleno verão do ano de 358, teria nevado, em resposta a uma promessa de um casal que suplicava por conseguir ter um filho.
No local que nevou, foi erguida a Basílica de Santa Maria Maior, financiada, em boa parte, pelo casal que teve seu pedido atendido.
O Monte Célio: igrejas e espaço de Lazer
É conhecido por suas várias igrejas e basílicas, incluindo a Basílica de São João de Latrão. Outro marco notável é a Igreja de Santo Estêvão no Monte Célio.
Atualmente, também é frequentado para lazer e práticas esportivas, devido à presença do Parque da Paz (Parco della Pace)
Uma máquina do tempo mítica e real: assim podemos descrever o que representam as Sete Colinas de Roma. Passado e presente integrados, preservando a história de uma das cidades que mais influenciou o mundo ocidental.
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