História da Indochina: entre reinos, conquistas e resistência
- Domundo Operadora
- 18 de ago.
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A Indochina – esse território fascinante do Sudeste Asiático que já foi colônia francesa – tem uma história marcada por impérios milenares, guerras, resistência e uma identidade que, apesar das cicatrizes, segue vibrante. Camboja, Laos e Vietnã compartilham fronteiras e heranças, mas cada um seguiu seu próprio caminho. A configuração que conhecemos hoje só se consolidou no final dos anos 70, depois de séculos de disputas, invasões e revoluções.
A era colonial sob domínio francês
Muito antes de os europeus desembarcarem por lá, a região era um mosaico de reinos poderosos. O Império Khmer, por exemplo, não economizava em grandeza: seu legado inclui Angkor Wat, um dos templos mais monumentais já construídos.
Mas no século XVI, os franceses começaram a se instalar, e a partir do século XIX tomaram o controle dos atuais Laos, Camboja e Vietnã, consolidando a chamada Indochina Francesa.
Guerra e independência
A Segunda Guerra Mundial bagunçou o tabuleiro. Com a França ocupada, o Japão não perdeu tempo e tomou a Indochina. Mas quando a guerra acabou, o Vietnã – especialmente o Norte, sob liderança de Ho Chi Minh – decidiu que já era hora de cortar laços com os franceses.
O resultado? Um conflito que durou quase uma década, culminando na vitória vietnamita em 1954. Inspirados por esse desfecho, Laos e Camboja também conquistaram sua independência.
Mas a história não parou por aí. O Vietnã entrou em outra guerra, dessa vez dividindo o país entre Norte (comunista) e Sul (apoiado pelos EUA). O confronto, que se tornou um dos mais emblemáticos do século XX, só terminou em 1975, com a reunificação do país e a configuração definitiva das fronteiras da região.

Nos dias atuais
Se a geopolítica mudou, a essência dos países da Indochina permaneceu única.

Laos, com seu ritmo tranquilo, é conhecido como a “terra de um milhão de elefantes”. O país é fortemente influenciado pelo budismo, e o Rio Mekong continua sendo sua espinha dorsal.

Vietnã carrega influências chinesas e francesas, evidentes tanto na arquitetura colonial de Hanoi quanto na culinária vibrante e na tradição das pagodas ancestrais. Um país de resiliência, que superou séculos de conflitos para se tornar uma potência cultural.

Camboja, lar do magnífico Angkor Wat, foi o coração do Império Khmer. Suas tradições, danças, artesanatos e templos são lembretes vivos dessa civilização que já dominou boa parte do Sudeste Asiático.

A Tailândia é o único país da região que nunca foi colonizado – o que, diga-se de passagem, é um feito e tanto. Isso permitiu que o país preservasse suas tradições, com o budismo profundamente enraizado e templos majestosos como o Wat Pho mantendo viva sua espiritualidade.
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