O grandioso templo egípcio redescoberto e salvo das águas
Majestosamente postado às margens do Lago Nasser, os magníficos templos de Abu
Simbel constituem uma preciosidade da arquitetura do antigo Egito. Mas você sabia que a construção não permanece em sua localização original?
O Faraó Ramsés II ordenou a construção dos templos de Abu Simbel para reverenciar os deuses Amon, Ptah e Re-Harakty, além de exaltar seu próprio reinado.
Além disso, também foram dedicados à sua esposa preferida, Nefertari. Foram necessários cerca de 20 anos para que o complexo religioso decorado com estátuas colossais do faraó fosse erguido.
No curso do tempo e da história, Abu Simbel ficou esquecido, coberto de areia, até ser novamente apresentado ao mundo em 1813, quando o explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt encontrou o topo das cabeças de suas gigantescas estátuas.
Mas apenas em 1909 iniciaram-se as escavações que viriam a revelar os templos por completo, com suas impressionantes fachadas e interiores.
A façanha moderna que salvou Abu Simbel
Nos anos 1950, o governo egípcio planejava construir uma grande represa em Aswan para geração de energia. Porém, a área a ser alagada incluía Abu Simbel. Logo, o projeto energético colocava em risco o patrimônio recém-revelado.
Nos anos seguintes, uma obra extraordinária de engenharia deslocou todo o complexo de seu local original, salvando os tesouros de Abu Simbel.
Com a fenomenal operação de realocação, temos o privilégio de hoje encontrar Abu Simbel da forma como foi concebido. O templo maior conta com quatro enormes estátuas de 20 metros do faraó Ramsés e seu interior apresenta diversas salas decoradas com hieróglifos, estátuas da família real e representações de batalhas.
Já o templo menor foi construído para homenagear Nefertari, esposa de Ramsés II. A rainha aparece representada em igual proeminência ao faraó, denotando sua importância e influência.
O alinhamento solar dos templos
Os templos foram projetados com exato alinhamento ao nascer do sol. Duas vezes
ao ano, nas datas correspondentes ao aniversário e à coroação de Ramsés II, os raios iluminam o interior da edificação até a estátua do faraó e dos deuses reverenciados.
O mais incrível é que essa meticulosa sincronização solar foi reproduzida na nova morada de Abu Simbel, conservando assim, um planejamento idealizado há mais de 3 mil anos.
O resgate dos templos para salvá-los da inundação foi um exemplo notável de cooperação entre nações. Atendendo ao apelo da UNESCO, dezenas de países contribuíram com recursos e conhecimento para essa extraordinária obra de engenharia.
Especialistas de várias nacionalidades trabalharam unidos pelo objetivo comum de preservar esse patrimônio mundial.
Um esforço internacional que lembra a grandiosidade do antigo Egito e a potência do próprio ser humano. Assim, Abu Simbel continua deslumbrando o mundo como símbolo de um passado grandioso e trabalho conjunto entre povos.
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